Para onde vai o dinheiro arrecadado em leilões?

Leilões de grande porte geralmente arrecadam altos valores e essa grana toda tem que ir para algum lugar, né? Bem, isso depende muito do tipo de leilão. Por exemplo, em leilões particulares o valor do item é direcionado ao dono, e parte para a casa de leilão e o leiloeiro.

Mas, no caso de leilões do governo, para onde toda essa grana é levada? Para muitos, leilões são a chance deles de conseguirem arrecadar bens que comumente teria um valor bem mais elevado. Imóveis e carros, por exemplo.

Agora a curiosidade bateu, para onde vai o dinheiro arrecadado nos leilões? Vem descobrir comigo!

Como são feitos os leilões?

O leilão é uma forma de adquirir bens por um valor mais baixo que o de mercado, como peças de arte, carros, imóveis, itens apreendidos pela receita federal, entre outros.

O item é apresentado e divulgado aos participantes. Estes dão lances que devem ser maiores que o valor de reserva antes estipulado. Para a venda, o leilão é dividido em duas etapas, onde na primeira o bem é vendido pelo valor mínimo original.

Na segunda etapa, que somente vai ser feita se o item não tiver recebido ofertas superiores ao valor mínimo, esse valor será diminuído mais uma vez. Ou seja, estará abaixo do valor indicado para venda.

Para se comprar o bem, é necessário que o lance seja superior ao valor reserva.

Existe o leilão judicial realizado com bens apreendidos ou penhorados devido a processos e o extrajudicial é realizado por pessoas, empresas ou bancos. São os leilões extrajudiciais os responsáveis pela venda de itens dados como garantia de dívidas, por exemplo.

De onde vêm os produtos leiloados?

A receita federal realiza muitos leilões e os produtos são muito diversos. Esses produtos têm origens diferentes, alguns foram trazidos ilegalmente para o pais, outros foram apreendidos por não terem sido declarados ou comprados de forma ilegal.

E, acredite, tem muita coisa de qualidade no meio. Grande parte desses produtos é fruto de compras realizadas por particulares e até empresas que tentam burlar a receita federal, buscando escapar dos impostos atrelados a eles.

Em leilões extrajudiciais, a venda de imóveis para quitação de dívidas é muito comum.

Quem define o valor dos itens leiloados?

Todos os itens que serão leiloados passam pela avaliação de um perito judicial que realizará o laudo de avaliação e é ele quem vai definir o valor de venda baseado em alguns fatores cruciais.

Existe o valor de reserva, ou valor mínimo, estipulado pelo dono do bem a ser leiloado. Como comentei anteriormente.

Para onde vai o dinheiro

Os leilões acumulam milhões ou bilhões de reais, esse valor tem que ir para algum lugar. No caso dos leilões de carros, a Receita Federal deu uma explicação. Segundo eles, 40% do valor arrecadado é destinado à seguridade social.

Ou seja, a programas de auxílio ao cidadão, desempregados, famílias em situação de vulnerabilidade, entre outros. A outra parcela é destinada ao Fundaf, que utiliza para realizar o ressarcimento das despesas administrativas e operacionais.

Esse valor também é usado, ainda, para melhorias na fiscalização.

Mas, é importante que você saiba que os leilões são realizados em diferentes regiões, que estão divididas em 10, cada uma para determinados estados do país. O valor que é arrecadado em todas essas regiões vai direto para o tesouro nacional.

Para quem não conhece, o tesouro nacional é como se fosse um cofrinho, desses que você tem aí em casa. Quando o dinheiro está lá ele é distribuído sob demanda.

Veja abaixo as dez regiões citadas e os estados pertencentes a cada uma:

  1. Região (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins;
  2. Região: Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia;
  3. Região: Ceará, Maranhão e Piauí;
  4. Região: Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco;
  5. Região: Bahia e Sergipe;
  6. Região: Minas Gerais;
  7. Região: Rio de Janeiro e Espírito Santo;
  8. Região: São Paulo;
  9. Região: Paraná e Santa Catarina;
  10. Região: Rio Grande do Sul.